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Startup moçambicana UX lança site de emprego em Angola


Frederico Silva
Frederico Silva

E em Moçambique, prepara o lançamento do primeiro banco de dados de emprego informal.

Os empreendedores sociais UX, de Moçambique, irão lançar, em Maio, uma plataforma digital de busca de emprego em Angola, disse à VOA Frederico Silva, seu director executivo e fundador.

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Silva disse que a chegada ao mercado angolano representa um salto para a expansão do empreendedorismo social da UX, que há quatro anos lançou um serviço similar em Moçambique com reconhecimento internacional.

O facto de Angola estar a enfrentar uma crise económica, diz Silva, não afecta a entrada da UX, porque o seu projecto tem uma natureza social, que “contribuirá para a empregabilidade naquele mercado”.

A entrada dos moçambicanos é em parceria com os empreendedores angolanos Rui e José Tati.

Biscate em Moçambique

Enquanto isso, a UX prepara para o mercado moçambicano a plataforma “Biscate”, uma base de dados de trabalhadores informais que usará tecnologia ao alcance de muitos.

Através do sítio, pedreiros, canalizadores, carpinteiros e outros profissionais poderão partilhar seus contactos e habilidades com potenciais clientes.

Num país onde menos de 10 por cento da população de 25 milhões tem acesso a internet, Silva diz que a sua empresa é forçada a inovar sempre na gestão para sobreviver.

“Nós seguimos um modelo de negócios Robin Hood (Robin dos Bosques) baseado numa lógica de redistribuição da riqueza”.

É com esse modelo que a UX cobra mais aos que têm poder de compra e menos aos carenciados. Por exemplo, um trabalhador paga menos de um dólar americano, por ano, para ter os seus dados na plataforma.

Outras formas de rendimento incluem publicidade e prestação de serviços.

Quanto ao investimento estatal para que as tecnologias de informação impulsionem o desenvolvimento em Moçambique, Silva diz que primeiro “é preciso nos tornarmos relevantes para sermos abraçados”.

“Sei que o governo tem as suas limitações (…) e nós temos uma postura de proactividade, procuramos com os recursos que temos soluções que servem a sociedade,” diz Silva.

“Obviamente que este esforço,” sugere Silva “faria mais sentido se pudesse estar completamente alinhado com as actividades do governo”.

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