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Condutor da ONU acusado de tentar exportar diamantes


Kinshasa
Kinshasa

Tentava passar a fronteira da RDC com o Ruanda

As autoridades congolesas investigam um condutor das Nações Unidas acusado de tentar exportar ilegalmente diamantes. A missão da ONU na Republica Democrática do Congo indicou estar a cooperar com as autoridades e iniciou a sua própria investigação.

As autoridades da província congolesa do Kivu Norte indicaram terem interceptado um condutor de nome Julien Mukala, no domingo à noite quando tentava passar a fronteira com o Ruanda transportando mil e duzentas gramas de cassiterite, escondida num veículo da ONU.

As autoridades congolesas iniciaram investigações preliminares na capital da província, a cidade de Goma, sublinhando que Mukala indicou que os 24 sacos com o minério tinham sido colocados na viatura, por uma outra pessoa.

Mukala é um funcionário local da missão da ONU no Congo, conhecida pela sigla MONUSCO. O porta-voz da MONUSCOL referiu que o condutor não tinha explicação valida para conduzir uma viatura da ONU àquela hora da noite.

Segundo a mesma fonte a missão da ONU trabalha no sentido de impedir o tráfego na Republica Democrática do Congo, e que não irá tolerar este género de actividades.

O condutor está retido bem como um outro suspeito de cumplicidade que não trabalha para a missão da ONU.

As viaturas da ONU não são por princípio vistoriadas nas fronteiras, segundo a imprensa local.

O leste do Congo é rico em cobre, cobalto, cassiterite e outros minerais importantes. O governo e vários grupos rebeldes e de milicianos tem lutado pelo controlo das minas desde meados da década de noventa.

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