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Crise afecta linha de crédito de Portugal a Moçambique


Primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e ministro dos Negocios Estrangeiros Paulo Portas
Primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e ministro dos Negocios Estrangeiros Paulo Portas

A crise da dívida pública portuguesa está a comprometer a libertação dos 300 milhões de euros de uma linha de crédito para os investimentos portugueses em Moçambique.

A crise da dívida pública portuguesa está a comprometer a libertação dos 300 milhões de euros de uma linha de crédito para os investimentos portugueses em Moçambique.

Trata-se de uma linha de crédito cujo acordo para a sua criação foi assinado em Junho de 2009 entre os governos de Maputo e Lisboa, com o objectivo de apoiar investimentos nas áreas da energia, transportes e comunicações, saúde, educação, e formação de capital humano, mas que ainda não há previsões para a sua implementação.

Questionado sobre o ponto de situação deste crédito, cuja libertação está dois anos atrasado, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, apontou problemas aliados a falta de créditos que a economia mundial atravessa, como factor que está a comprometer a implementação do acordo.

Esta situação poderá colocar em causa a viabilização de alguns dos grandes projectos anunciados para os próximos tempos, no sector de infra-estruturas ao nível nacional e cuja implementação conta com a libertação do fundo.

Portas, que terminou hoje uma visita de dois dias ao país, disse que Portugal está comprometido com os acordos que tem com Moçambique, contudo, disse que a viabilização de alguns carece do que chamou de soluções com imaginação.

Acertos de compromissos económicos dominaram as conversações que o chefe da diplomacia portuguesa manteve nesta segunda-feira, quer com o presidente moçambicano, Armando Guebuza, quer com o seu homólogo moçambicano, Oldemiro Baloi.

No final do encontro entre os chefes das diplomacias dos dois países, Oldemiro Baloi salientou que existem enormes desafios nos compromissos entre os dois países, contudo, a vontade de os vencer é maior, salientou.

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