Moçambique:Combate sem tréguas contra a malária
Em Moçambique, as autoridades da saúde estão a ganhar aos poucos a guerra sem quartel contra a malária ou paludismo.
Dados avançados pelo Ministério da Saúde indicam que a pulverização intra-domiciliária, distribuição de redes mosquiteiras, sobretudo às mulheres grávidas, e a melhoria das condições de saneamento do meio fragilizam a multiplicação de mosquitos causadores da malária.
Segundo o Director Nacional de Saúde Pública, Mouzinho Saíde, até final deste ano vão ser distribuídas três milhões de redes mosquiteiras nas províncias de Nampula, Zambézia e Manica, abrangendo 45 distritos.
Na Zambézia, a segunda província mais populosa do País depois de Nampula, as comunidades aderem cada vez mais aos programas de combate à malária, segundo afirma a Chefe do Departamento Provincial de Saúde Pública, Judite Caetano.
No entanto, de uma forma geral a doença do mosquito continua a ser a principal causa de mortes e internamentos nas unidades sanitárias.
Judite Caetano disse que “nós estamos a promover muitas acções de combate à Malária. Distribuímos redes mosquiteiras nas consultas pré-natais, isto é para mulheres grávidas, administramos Fansidar, medicamento que ajuda a mulher grávida a prevenir-se da Malária, fazemos campanhas de pulverização intra-domiciliária e saneamento do meio para cortar os factores que provocam a doença.
Penso que em Junho vamos distribuir redes mosquiteiras aos distritos que ainda não foram abrangidos pela pulverização intra-domiciliária”, concluiu.
Em Moçambique está em curso a produção de uma vacina-candidata contra a Malária, com apoio financeiro da Fundação do multimilionário norte-americano, Bill Gates. É um projecto cujos resultados são esperados nos próximos dois anos.
