Zona de comércio livre em África na incerteza

Foto de arquivo.

A intenção dos líderes africanos corre o risco de falhar, porque os blocos económicos regionais ainda não abriram totalmente as suas zonas de comércio livre, diz o moçambicano Tomaz Salomão.

O protocolo da criação de zona de comércio livre em África, assinado por alguns líderes africanos semana passada em Kigali, capital do Ruanda, está ameaçado.

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Zona de comércio livre em África na incerteza

Os gigantes económicos africanos são cépticos quanto à abertura dos seus mercados domésticos a curto ou a médio prazo.

A Nigéria, segunda maior económica continental depois da África do Sul, boicotou a cimeira de Kigali.

Para o economista e antigo secretário executivo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral,Tomaz Salomão, a intenção dos líderes africanos corre o risco de falhar, porque os blocos económicos regionais ainda não abriram totalmente as suas zonas de comércio livre.

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Zona de comércio livre em África ameaçada

Moçambique assinou a declaração de intenção para a adesão à zona de comercio livre, mas o empresário moçambicano José Mendes considera que o seu pais não tem estratégia comparticipar na zona de comercio livre africana.

Entretanto, Angola e Moçambique estão perdidos entre os cinco maiores destinos de investimentos em África e os últimos 10 piores registados em 2017.

Os cinco países maiores destinos são liderados por Marrocos e juntos receberam investimento directo estrangeiro avaliado em 12.8 mil milhões de dólares norte-americanos em 2017.

Segundo a pesquisa da organização Quantum Global Research Lab, São Tome e Príncipe faz parte dos últimos 10 piores destinos africanos de investimento directo estrangeiro de 2017.