Um moçambicano entre as vítimas do desastre aéreo na Etiópia.

Segundo acidente em seis meses envolvendo novo modelo do Boeing 737

Um cidadão moçambicano é uma das vítimas do desastre aéreo no Quénia que vitimou 157 pessoas e é o segundo no espaço de seis meses envolvendo um novo modelo do Boeing 737.

Todas as 157 pessoas a bordo do avião da Ethiopian Airlines morreram e as autoridades etíopes disseram que trinta diferentes nacionalidades se encontravam a bordo, muitos deles a caminho de Nairobi para uma conferência internacional sobre o meio ambiente em que dever estar presente o secretário-geral da ONU António Guterres.

A bordo encontravam-se 32 quenianos, 18 canadianos, nove etíopes, oito italianos, oito chineses, oito americanos, sete britânicos, sete franceses, seis egípcios, cinco holandeses, quatro indianos, quatro eslovacos, três austríacos, três suecos, três russos, dois marroquinos, dois espanhóis, dois polaco se e dois israelitas.

Marcelino Tayob, moçambicano que morreu no avião da Ethiopia Airlines

Um cidadão cada de Moçambique, Bélgica, Indonésia, Somália, Noruega, Sérvia, Togo, Ruanda, Sudão, Uganda e Iémen também se encontravam a bordo bem como quatro passageiros viajando com passaportes da ONU.

O moçambicano é Marcelino Tayob, funcionário da Organização das Nações Unidas.

Familiares de vítimas do desastre aéreo no aeroporto de Addis Abeba

O avião Boeing 737 MAX 8 despenhou-se pouco depois de levantar voo de Adis Abeba para Nairobi e tinha anteriormente viajado da África do Sul para a capital etíope.

O avião tinha sido entregue em Novembro às linhas aéreas etíopes que comprou seis aviões do mesmo tipo, um dos quais ainda está por ser entregue

Em Outubro um avião do mesmo modelo da companhia indonésia Lion Air despenhou-se ao largo da Indonesia 13 minutos apos levantar voo e todas as 189 pessoas a bordo morreram.

O novo modelo do Boeing 737 entrou em serviço através do mundo em Maio de 20017 e o desastre na Indonésia foi o primeiro envolvendo esse tipo de avião.

O departamento de segurança dos transportes nacionais dos Estados Unidos disse que vai enviar quatro especialistas para ajudarem nas investigações.

A administração Federal de Aviação disse que tenciona também enviar especialistas.