O Presidente americano Donald Trump anunciou nesta quinta-feira, 26, que o seu Governo irá impor sanções contra a Turqiua se as autoridades de Ancarem não libertarem um pastor americano que está a ser julgado por terrorismo e espionagem.
Ontem um tribunal turco decidiu que o pastor Andrew Brunson, preso há 21 meses, fosse transferido para o regime de prisão domiciliar.
As autoridades turcas acusam o pastor de agir em nome da rede do pregador Fetullah Gülen, a quem Ancara diz ser o mentor do golpe fracassado de Julho de 2016, mas também em nome do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), duas organizações consideradas terroristas pela Turquia.
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No twitter, Trump anunciou que "os Estados Unidos vão impôr grandes sanções contra a Turquia pelo longo tempo de detenção do Pastor Andrew Brunson, um grande cristão, homem de família e ser humano maravilhoso. Esse homem inocente e de fé deve ser libertado imediatamente!"
Por seu lado, o vice-presidente, Mike Pence, afirmou também hoje que Brunson é vítima de perseguição religiosa e que "não há nenhuma evidência credível" contra ele.
Ele reconheceu que a transferência do pastor para prisão domiciliar é um primeiro passo, mas não é bom o suficiente.
O caso de Brunson aumentou a tensão nas relações entre Ancara e Washington.
Brunson dirigia uma pequena igreja protestante na cidade de Esmirna.
Preso em Outubro de 2016, pode ser sentenciado a 35 anos de prisão.