Tensão entre a Unita e televisão estatal angolana prejudica estabilidade do país

Protesto em Luanda contra reforma eleitoral, 11 de Setembro 2021

A opinião é de analistas angolanos

O ambiente de hostilidades entre a oposição e os órgãos públicos de comunicação social públicos não ajuda na estabilidade do país, dizem analistas.

A marcha por eleições livres e justas convocada pela Unita, maior partido na
oposição, foi o móbil das hostilidades, que envolvem os
órgãos de comunicação social públicos, a TPA e a Tv Zimbo.

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O Sindicato dos Jornalistas Angolanos apontou, inicialmente, o
diálogo entre os principais protagonistas deste ambiente de crispação
como o caminho mais sensato para a salvaguarda de todos os interesses
em jogo.

Foi necessária uma posição pública do Presidente da República, João
Lourenço, que também apelou ao diálogo como única solução, para as
partes redimirem-se e avançar para um acordo.

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A direcção da Unita e as duas empresas públicas de televisão, finalmente a entendimento e estão assim normalizados os relacionamentos entre as partes, mediante um encontro que foi convocado pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

Não houve pedido de desculpas, mas consta que ficou ultrapassado o diferendo existente e a garantia das direcções das televisões públicas de
cobertura das actividades políticas do maior partido na oposição.

Neste debate, o jornalista William Tonet questiona a legitimidade dos órgãos
públicos de comunicação social para condicionar a cobertura das
actividades de partidos políticos legalmente reconhecidos.

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