Renamo criticada por limitar candidaturas à presidência

Líder da Renamo, Ossufo Momade, ladeado por Manuel Araújo (esq) e Venâncio Mondlane (dir) na manifestação para "repor" a verdade eleitoral (arquivo)

Nos últimos anos, a Renamo teve uma série de novos membros que saíram de partidos como o MDM, que não cumprem esta exigência de 15 anos ininterruptos do Conselho Nacional.

Analistas políticos criticam o Conselho Nacional da Renamo por estabelecer que para se concorrer ao cargo de presidente do partido é preciso ter, pelo menos, 15 anos como membro, considerando que tal medida prejudica os críticos à liderança de Ossufo Momade.

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Renamo criticada por limitar candidaturas à presidencia


"É uma medida que visa, claramente, limitar aquilo que é a participação democrática dentro do partido e fazer com que algumas pessoas que neste momento se mostram criticas à liderança de Ossufo Momade, como é o caso de Venâncio Mondlane não possam concorrer,’’ considera o analista político Ivan Maússe.

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Por sua vez, o analista político Francisco Matsinhe afirma que ‘’Ossufo Momade está a ser pressionado pela juventude a abandonar a liderança da Renamo, e esta decisão de que as pessoas devem ter uma militância de 15 anos é exatamente para afastar os seus críticos’’.

Contudo, Yaqub Sibindy, presidente do Partido Independente de Moçambique, diz que "não é correto considerar Venâncio Mondlane um crítico da Renamo, porque quem projetou a imagem deste deputado foi a Renamo," notando que ‘’ele entrou ontem no partido e já quer ser presidente; não pode ser assim".

A Renamo diz que todas as decisões tomadas no encontro deste domingo, 14 abril, foram do Conselho Nacional e não de Ossufo Momade.

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