O líder do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), principal partido da oposição, acusou o primeiro-ministro Patrice Trovoada de branqueamento de capital.
Jorge Amado fez esta acusação no parlamento na sexta-feira, 7, ao citar informações tornadas públicas de que um elemento da sua segurança teria roubado mais de 200 mil euros na residência de Trovoada.
Por seu lado, o Partido da Convergência Democrática (PCD) condenou a decisão do Governo de isentar de visto de entrada no país cidadãos dos Estados Unidos e da União Europeia.
O presidente do PCD Xavier Mendes perguntou se "não seria mais criterioso que fossem os países africanos amigos e vizinhos da nossa sub-região os primeiros a beneficiar deste privilégio?”.
Na sua intervenção, Mendes considerou que a prioridade deveria ser dada ao Gabão, Nigéria, Camarões e Congo e "numa segunda fase, em função da experiência adquirida, alargar o leque aos países europeus e aos Estados Unidos da América”.
Em resposta, o porta-voz do ADI, Pedro Carvalho acusou a oposição de “disputas intempestivas, intrigas inexpressivas e difamação anémicas” e reiterou que a preocupação do seu partido é “com hoje e amanhã dos homens são-tomenses”.
A troca de acusações aconteceu no último dia antes das férias parlamentares.