Congresso do MDM revê estatutos e programa do partido

Daviz Simango, lider do MDM

Segundo o porta-voz do congresso, o MDM vai angariar dinheiro junto dos seus membros e dos seus parceiros internacionais para a materialização do programa do partido.
O dia número dois do primeiro congresso do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) foi marcado por três partes: continuação da discussão à porta fechada do relatório das actividades do movimento desde a sua criação há três anos; apresentação e debate da proposta de revisão do programa do MDM para os próximos cinco anos e no final mais um debate também à porta fechada da proposta de revisão dos estatutos do Movimento Democrático de Moçambique.

Your browser doesn’t support HTML5

Congresso do MDM


Vários delegados foram ao pódio apresentar várias preocupações relacionadas com problemas da falta de emprego para jovens; aumento de mulheres nos cargos de direcção do partido a vários níveis e proliferação do ensino superior sem qualidade em Moçambique, turmas superlotadas no ensino secundário, falta de oportunidades na exploração dos recursos naturais, sistema de justiça deficitário e Polícia acusada de parcialidade. Outros delegados pediram informações sobre o estado das negociações do pacote eleitoral no parlamento.

São problemas já conhecidos por todos os moçambicanos, independentemente da cor partidária, mas o MDM acredita que o maior culpado é o partido no poder há 37 anos, isto é, a Frelimo.

Segundo o porta-voz do congresso, o MDM vai angariar dinheiro junto dos seus membros e dos seus parceiros internacionais para a materialização do programa do partido.

O dia terminou como começou, isto é, com debates à porta fechada sobre a revisão dos estatutos do Movimento Democrático de Moçambique.