Hospital de Malanje tem fendas nas paredes e mete água

Governador de Malanje, Norberto Fernando dos Santos

Para o governador de Malanje as dificuldades encontradas poderão ser solucionadas nos próximos tempos
O director do Hospital Geral de Malanje, Armando Dala, disse recentemente que a unidade hospitalar que coordena enfrenta enormes problemas estruturais.

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Hospital Malanje


O responsável anunciou o facto no termo de uma visita guiada encabeçada pelo governador provincial de Malanje, Norberto Fernandes dos Santos e defendeu a necessidade de intervenção na estrutura física.

“Está em fissuras com algumas infiltrações bastante visíveis, pensamos que já é tempo também de intervencionarmos nisso não só no tocante as fissuras, também apresenta outros problemas, nomeadamente na obstrução da rede de esgotos, temos ainda o problema e iluminação, problemas da água”, confirmou Armando Dala, confirmando que os mesmos foram se repetindo no decurso do ano passado.

“Algumas medidas paliativas foram tomadas, mas agora pensamos que é chegado o momento de se pensar num projecto mais profundo para se poder resolver o problema a partir da base”, clarificou.

Para o governador de Malanje, Norberto Fernandes dos Santos, as dificuldades encontradas poderão ser solucionadas nos próximos tempos.

“Nalguns compartimentos já estão a deitar água, portanto, entra água, algumas dificuldades entre a tecnologia que foi colocada aqui no hospital de origem chinesa e há alguma dificuldade na feitura da leitura dessa tecnologia”, confirmou o governador, informado que técnicos do Ministério da Saúde já estão em Malanje para tentar aproximar os especialistas e a tecnologia.

Para o novo chefe do governo de Malanje, depois de Boaventura da Silva Cardoso uma das principais dificuldades estão relacionadas com o bloco de urgência, uma vez que “o problema da alimentação e outras questões, por isso eu quero regressar aqui e fazer constatação e na próxima vez vou reunir com os quadros, os técnicos e dirigentes para ter uma informação mais precisa”.

Aquela unidade hospitalar de referencia conta apenas com 66 médicos, dos quais quatro angolanos, onde há necessidade de 200.