Malanje autoridades querem prisões autosuficientes

Produtos agrícolas excedentes deverão ser vendidos ao público

Os reclusos das unidades penitenciárias de Malanje vão produzir este ano alimentos para população penal e a comercialização da produção excedentária, anunciou o director provincial dos Serviços Prisionais, subcomissário prisional Chinhama Samuel Jamba.

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O estabelecimento prisional da Damba, município de Caculama, a cerca de 60 quilómetros a nordeste desta capital possui terra fértil e recursos hídricos para proporcionar o fomento da produção de cereais e fruteiras.

Director provincial dos serviços penitenciários Chinhama Samuel Jamba

“Vamos trabalhar no relançamento da cultura da banana, vamos trabalhar no relançamento daquilo que é a cultura dos cereais, no sentido do milho, arroz, também vamos experimentar no recinto da Damba”, disse, justificando que “por via desta produção garantimos a segurança alimentar não só da população penal, senão dos efectivos ao nível do Ministério do Interior e das unidades operativas”.

A dinamização dos 500 hectares do antigo pólo agro-pecuário da Damba consta das prioridades do Ministério do Interior, que deve relançar programas idênticos em Viana (Luanda), Kwanza-Sul, Uíge e Bié.

Ao nível do sistema presidiário angolano os encarcerados estudam, mas a novidades para o estabelecimento prisional da Comarca de Malanje e da Damba deverão ser as formações nos domínios da artes e ofícios.

Os serviços penitenciários na província de Malanje controlam mais de mil reclusos distribuídos pelos estabelecimentos da Damba Penitenciária e as Comarca de Malanje e Cacuso.