Israel fecha o cerco a imigrantes ilegais

Israel limita influxo de imigrantes africanos

O parlamento israelita aprovou esta semana um polémico pacote de medidas que visam expulsar milhares de imigrantes que se encontram ilegalmente no país, considerados uma ameaça ao “carácter judaico” ao Estado de Israel.

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Israel fecha o cerco a imigrantes - 3:01


As medidas divulgadas pelo governo de Benjamin Netanyahu pretendem encorajar os imigrantes a regressarem aos seus países de origem, a aumentar a segurança dos habitantes de Israel e a reduzir a presença de imigrantes nos centros das cidades.

Apesar de ter como alvo todos os imigrantes, não é segredo que os africanos poderão ser as principais vítimas desta medida que, no entanto, divide a opinião pública em Israel.

Mas também é uma questão rácica, como explica à Voz da América, a jornalista Rachely Rachewsky Scapa, residente em Kfar Saba: "Pessoas no Governo e no Knesset, o parlamento, acreditam que a presença de imigrantes africanos colocam em causa o carácter judaico, mas não é bem assim".

Apesar de o pacote legislativo ter sido aprovado pelo parlamento israelita, o tema divide a sociedade israelense.

Segundo aquela jornalista "50 por cento são a favor e 50 por cento contra".

Com uma população de cerca de 7 milhões de habitantes, Israel tem 10 mil imigrantes ilegais segundo dados oficias, mas estima-se que este número possa ascender a 100 mil.

Uma grande percentagem é proveniente dos países africanos.