Huíla: A luta pela universidade

  • Teodoro Albano

Instituto Superior Politécnico da Huíla

Poucos lugares para muitos candidatos no ensino terciário. Grande número de reprovações no Instituto Superior Politècnico restringe admissões
A luta por uma vaga na universidade é a batalha por estes dias entre os estudantes na Huíla.



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Luta por acesso à universidade no Huambo - 2:42



Em período de inscrições a maioria dos estabelecimentos de ensino superior preparam os exames de acesso para o ano académico de 2014. Os institutos públicos são a prioridade e depois os privados que exigem do candidato maior capacidade financeira.

Entre os estudantes há incerteza entre a concretização do sonho em fazer a faculdade e o receio de mais um ano falhado já que para muitos não será a primeira vez.

Luís Manuel Kakweia, inscreveu-se no curso de filosofia no Instituto Superior de Ciências da Educação, ISCED e aguarda tranquilo pelos exames.

“Pela inscrição que observei está dar-me motivo para que possa entrar,” disse.

Jurema de Freitas joga no seguro e inscreveu-se em duas universidades no ISCED e na faculdade de economia, embora o seu desejo seja o de fazer gestão e contabilidade nesta última.

“ Eu gostaria de dar continuidade aos meus estudos nesta área. Eu penso também tentar na faculdade de economia,” disse.

A coordenadora adjunta da subcomissão de acesso, no ISCED, Carla da Silva, revelou que a instituição tem disponíveis para 2014 mil e oitenta vagas.

“ O ISCED tem reservado 1.080 vagas na sua totalidade incluindo as vagas para os municípios, das salas de extensão do ISCED Huíla. o ISCED tem um total de 13 cursos dentro do ISCED Lubango,” disse.

No segundo ano de funções o Instituto Superior Politécnico da Huíla, ISPH, espera admitir 480 candidatos contra os 1.200 do primeiro ano.

Razões de espaço e o elevado índice de reprovação registado no primeiro ano estão na base da decisão, segundo o director-geral adjunto para a área académica, Joaquim Castilho Cacumba.

“ No âmbito geral o aproveitamento a percentagem é positiva, mas verificamos um elevado número de reprovações principalmente em cadeiras ligadas a base destes cursos de engenharia que são as cadeiras de ciências exactas. Estamo-nos a referir a matemática a física e a química. As cadeiras ligadas a essas áreas pelo menos são as cadeiras nucleares nós temos tido muitas dificuldades em pelo menos termos um aproveitamento mais positivo. Logo, devido a este número de reprovações, algumas destas vagas que podíamos prever para este ano foram já consumidas pelos estudantes do ano passado,” disse.

A cidade do Lubango que compreende a sexta região académica do país, reúne duas universidades públicas, uma privada e três institutos superiores particulares.