Criminalidade aumenta em Luanda e polícia não tem respostas

Carros queimados em Luanda

Populares dizem que o Governo deve combater o desemprego e a falta de ocupação da juventude como forma de diminuir a criminalidade.

Duas semanas após o Presidente angolano José Eduardo dos Santos exigir um maior combate à crescente criminalidade na capital angolana, não há indícios de qualquer melhoria. E a polícia não tem explicações para crimes que se multiplicam e que aumentam ainda mais a insegurança em Luanda.

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Crime em Luanda - 2:56


A cidade de Luanda mostra-se cada vez mais violenta, segundo relatos dos pouplares.

Na Centralidade do Kilamba existem roubos de viaturas, nas zonas do Sambizanga, Cazenga, Cacuaco e Viana registam-se vários crimes violentos, deste roubo a agências bancárias a roubos a mão armada, assaltos e até assassinatos.

Por outro lado, várias viaturas são encontradas carbonizadas ao longo de algumas estradas na província de Luanda.

Por exemplo, junto à cidade universitária encontram-se duas viaturas queimadas. A primeira encontrada a 1 de Junho que nem a polícia nem os habitantes daquela zona sabem explicar.

Na via expressa junto à paragem da Mutaba, na zonal do Kilamba, outra viatura também apareceu queimada. Segundo o Inspector da Brigada Especial de Trânsito Luis Nguimbi, que não gravou entrevista, disse ter sido posto fogo por populares na sequência de um atropelamento.

Na zona de 11 de Novembro, uma vitura foi incendiada e depois o corpo do seu proprietário, Domingos Kunambua Cufua, de 45 anos de idade, foi encontrado na morgue do Hospital Maria Pia, como explica o filho que não quis identificar-se.

Em reacção a algumas práticas criminosas, a Polícia Nacional tem apresentado nos meios de comunicação do Estado elementos mortos supostamente ligados a prática de crimes. Há quem diga que alguns inocentes já foram vitimas dessas acções da polícia.

Segundo alguns populares, o Governo devia antes combater o desemprego e a falta de ocupação da juventude como forma de diminuir a criminalidade.