Cimeira EUA-África procura caminhos para mais negócios

Rei Mswati III aposta no mercado de livre comércio

Como aumentar as trocas comerciais entre África e os Estados Unidos da América tem sido a tónica dos debates entre os participantes da 12ª. cimeira EUA-África, que decorre em Maputo, enquanto os empresários moçambicanos dizem estar cientes que para tirar proveito de instrumentos como o Acesso Livre de Impostos da Lei de Oportunidade de Crescimento para África (AGOA) a prioridade deve ser produzir com qualidade.

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Cimeira EUA-África procura caminhos para mais negócios

Porém, para os líderes africanos, para maximizar as potencialidades continentais é necessário implementar com celeridade o Acordo de Livre Comércio, por 22 países.

"Temos que fazer do Acordo de Livre Comércio em África um sucesso, e se temos de fazer isto, podemos contar com os nossos parceiros especialmente os Estados Unidos que já estabeleceram áreas de comércio livre há bastante tempo”, defendeu o Rei Mswati, III, ex-Swazilândia e actualmente eSwatini, reforçando ter a certeza de que “se criarmos parcerias fortes poderemos ter muitos benefícios".

Moçambique aposta nas reformas para tirar maior proveito do AGOA, afiançou no evento o primeiro-ministro Carlos Agostinho do Rosário, que apontou alguma medidas, como "a melhoria na transparência e flexibilização no desembaraço aduaneiro, através da introdução da Janela Única Electrónica, maior interligação dos vários serviços, reforço das acções de prevenção e combate è corrupção".

No campo empresarial há consenso que há muito a fazer para entrar no mercado americano.

"Primeiro vamos respeitar os padrões internacionais, para conseguimos não só importar, mas também exportar", sublinhou o empresário Munir Sacoor.

Entretanto, do lado americano, para impulsionar as trocas comerciais e investimentos nos dois blocos, os Estados Unidos da América apostam na iniciativa Prosper África.

Jennifer Adamms, directora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) em Moçambique, diz que “já há resultados de iniciativas em curso”.

O Prosper Africa é um programa de 50 milhões de dólares que visa, em troca da ajuda a países, fornecer ajuda técnica a companhias americanas que estejam a tentar entrar ou a crescer no mercado africano.