CAN 2023: Angola tenta manter a tradição de ganhar à Namíbia para chegar à fase seguinte

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O avançado angolano Zini celebra com os colegas o segundo golo da sua equipa durante o jogo contra Burkina Faso no Campeonato Africano das Nações (CAN 2023) 2024 entre Angola e o Burkina Faso a 23 de janeiro de 2024

Nigéria e Camarões protagonizam também neste sábado um "duelo africano"

As seleções de Angola e Namíbia dão o pontapé de saída nos oitavos-de-final do Campeonato Africano das Nações (CAN 2023), neste sábado, 27, quando subirem ao relvado do Estádio da Paz, em Bouaké, às 17 horas locais.

Mais tarde, no Estádio Félix Houphouet-Boigny, em Abidjan, Nigéria e Camarões lutam pelo passaporte aos quartos-de-final, num clássico continental.

O técnico dos Palancas Negras está confiante num bom resultado como fruto do trabalho do grupo.

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"O nosso foco passa por entrar em campo e entregar-nos e, no final, vencer a Namíbia. Com certeza, será muito difícil, mas tenho confiança de que amanhã [sábado] todos farão um ótimo trabalho e garantiremos o apuramento, embora reconheçamos que a Namíbia é uma equipa muito poderosa, muito valente", disse Pedro Gonçalves na conferência de imprensa de antevisão da partida.

Entretanto, ele reforçou que "precisamos de ser cuidadosos, devemos ser equilibrados, porque se perdermos o equilíbrio, a Namíbia pode ser perigosa".

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Por seu lado, o selecionador da Namíbia considerou que "definitivamente estamos entre as 16 melhores, e é uma motivação por si só".

Collin Benjamin realçou não se lembrar “se a Namíbia entrou em algum jogo com as probabilidades a nosso favor, sempre irão contra nós".

No entanto, ele afirmou que a equipa tem alguns bons jogadores e de grande coração e há a assinatura do treinador.

“É a determinação, é a ambição, é a mentalidade, estes rapazes querem ter sucesso e entendem tudo sobre a equipa", concluiu Benjamin.

Refira-se que Angola e Namíbia defrontam-se pela 14ª vez, com vantagem para os angolanos, que nunca perderam um jogo.

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Clássico continental

Às 20 horas locais, a 343 quilómetros de distância, na capital económica da Costa do Marfim, Abidjan, disputa-se, um clássico continental e com muita tradição no CAN: Nigéria-Camarões.

Na conferência de imprensa de hoje, o técnico dos Camarões advertiu que a defesa tem de ser muito eficaz contra a Nigéria, cujo ataque é liderado pelo Futebolista Africano do Ano, Victor Osimhen.

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Rigobert Song reconheceu que a equipa "já sofreu seis golos, mas amanhã encontrará a fórmula para não sofrer".

Mesmo reconhecendo que a Nigéria é uma equipa forte, Song pareceu muito confiante e assegurou que os seus jogadores "farão tudo o que puderem para obter um resultado positivo".

Pressionado pelos jornalistas, o antigo capitão da seleção negou qualquer problema com o guarda-redes Onana, que esteve no banco no jogo anterior, onde deve permanecer amanhã.

Por seu lado, o seleccionador nigeriano, o português José Peseiro, sublinhou a importância da solidez defensiva e da finalização nos oitavos-de-final.

“Não quero sofrer golos amanhã, quero marcar pelo menos um”, disse Peseiro que está confiante na equipa.

Ele sublinhou que as estatísticas revelam que a Nigéria foi a equipa que criou mais oportunidades de golo na primeira fase.

Os vencedores desses dois encontros disputam os quartos-de-finais no dia 2 de fevereiro.