Agenda Africana: Guiné-Bissau, uma crise política não esperada

Edmar Nhaga

Edmar Nhaga faz a análise da situação do país antes da mensagem do PR.

A Guiné-Bissau está à espera da comunicação que o Presidente da República vai fazer ao país esta quarta-feira, 12.

O país está literalmente parado,

Há duas semanas o presidente da Assembleia Nacional Popular revelou que o Governo ia ser demitido por José Mário Vaz, depois de uma conversa que manteve com o Chefe de Estado.

Na passada quinta-feira, o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira disse que a pretensão de José Mário Vaz é "um rude e traiçoeiro golpe à esperança que a todos tem animado" e garantiu que tomará todas as medidas para "responsabilização política" de quem provocar a instabilidade no país.

José Mário Vaz esteve em Dakar no fim-de-semana, chamado pelos homólogos do Senegal, Macky Sall, e da Guiné Conackry Alpha Condé, mandatos pela Cedeao. Eles disseram ao Presidente guineense que a Cedeao não aceita mais uma crise no país e no regresso. Vaz prometeu falar ao país.

Ontem, o Presidente reuniu o Conselho de Estado, tendo os conselheiros pedido que José Mário Vaz mantenha o diálogo e preserve a paz.

O activista social e analista Edmar Nhaga, analisa a situação. Acompanhe:

Your browser doesn’t support HTML5

Agenda Africana: Uma crise política não esperada - 12:00