Huíla: Avança investigação da queixa crime do governador contra professores

  • Teodoro Albano

Protesters supporting Edward Snowden, a contractor at the National Security Agency (NSA) who leaked details of the U.S. government's secret monitoring program, march to U.S. Consulate in Hong Kong.

O processo visa as pessoas que terão proferido palavras caluniosas

2 Fev 2011 - A polícia de investigação criminal da Huíla continua a ouvir os implicados no processo 3920/10 relativo a queixa apresentada pelo governador local, Isaac dos Anjos, contra a marcha de protesto dos professores realizado a 2 de Outubro passado de onde o chefe do executivo da Huíla entende terem saído palavras que lesaram sua honra e bom nome.

A Voz da América sabe que o caso ainda não chegou as mãos do procurador provincial da república, mas que o processo está na fase de conclusão faltando ouvir a uma última pessoa.

Apesar de terem sido arrolados vários responsáveis sindicais para prestar declarações na polícia de investigação criminal, o procurador, Justo Bartolomeu, garantiu a partida que o processo visa as pessoas que terão individualmente proferido palavras caluniosas;

‘Este processo não corre contra…realmente competia aos dirigentes é por isso que soubemos quais são os que ofenderam, estão identificados, portanto…isso não é connosco, nós as palavras de ordem estavam em cartaz, é aquela palavra que está. Agora aquilo que cada um lançou que cada um falou cada um responde havia a palavra de ordem estava escrita publicamente. Essa palavra que quem lançou? Foi aquele! Então você é que responde.’’

O procurador provincial da república, explicou que o procedimento que levou líderes sindicalistas é serem ouvidos é normal, aliás, disse criminalmente as coisas funcionam assim;

‘Criminalmente tem que ser assim, o dirigente sempre é ouvido não é? O dirigente sempre é ouvido! Porque afinal se alguém quiser ouvir o procurador provincial adjunto ele tem que me ouvir primeiro, eu sou o procurador provincial, o processo começa assim! Começa com o dirigente como arguido, o dirigente quando disser eu não sou arguido simplesmente transmiti manifestei aquilo que estava nas nossas palavras de ordem, então quem fez isso? Por acaso ouvi quem fez isso é o fulano…”

O procurador provincial da Huíla, mostrou estar ao corrente do assunto e que em muito pouco tempo e de acordo com garantias que recebeu da polícia de investigação criminal o dossiê chegará ao ministério público para o devido tratamento.