AFS Carlos Rosado: "O crescimento económico não foi bem distribuído"

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25 Out 2013 Angola Fala Só - Carlos Rosado: "O crescimento económico não foi bem distribuído"


O crescimento económico em Angola não tem sido bem distribuído, disse o economista Carlos Rosado de Carvalho no programa Fala Só.

Durante a sua conversa com vários ouvintes Rosado de Carvalho, director do jornal Expansão, fez notar que Angola é dos países africanos onde a distribuição da riqueza é “mais desequilibrada”.

Em resposta a uma ouvinte de Cabinda que se queixou da falta de desenvolvimento de província rica em petróleo, o economista disse Angola tem um problema de “distribuição de rendimentos”.

Rosado de Carvalho disse que Luanda concetra ¾ da economia angolana e mais de 90% dos impostos.

Cntudo, disse, “ precisamos de dar mais dinheiro ás províncias”

O economista fez notar a necessidade da diversificação da economia e também a necessidade de se combater a pobreza criando postos de trabalho

“O emprego e a forma mais sustentável de se combater a pobreza,” disse.

Carlos Rosado de Carvalho disse que no processo de transição para uma economia mais diversificada é preciso entretanto criar programas de acção social para se combater a pobreza.

Fundos para esses programas podem-se obter dos subsídios aos combustíveis, defendeu o economista que fez notar que Angola é o país que mais gastas em subsídios aos combustíveis.

A diversificação da economia, disse o economista, não será fácil pois para além de outros problemas Angola luta com a falta de mão de obra .

Outro problema, disse o economista, jaz no facto de haver um estado “muito centralizado”.

“É preciso descentralizar mais,” disse.

O ouvinte Abilson Praia quis saber a opinião do economista sobre o impacto económico dos recentes desentendimentos diplomáticos entre Portugal e Angola.

Caros Rosado de Carvalho fez notar as profundas relações económicas que já existem entre os dois países que fazem de Angola o quarto mercado das exportações portuguesas e de Portugal um pais de grandes investimentos angolanos e “porta de entrada” na Europa.

“Estas relações são tão fortes que não serão beliscadas,” disse

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