O representante especial das Nações Unidas para a Guiné-Bissau disse que o país tem potencial para se tornar estável e desenvolvido.
Joseph Mutaboba afirmou que o desenvolvimento na Guiné-Bissau tem sido obstaculizado por repetidas crises.
Em 35 anos de independência, a pequena antiga colónia portuguesa da África Ocidental foi alvo de golpes de estado, assassínios e de uma breve guerra civil. A mortalidade infantil é elevada, os cuidados e saúde são limitados e os edifícios do país da era colonial estão a ruir.
Mutaboba disse que a Guiné-Bissau tem potencial para ser tão desenvolvido como outros países da região. Mas disse que as crises parecem repetir-se anos após ano.
O representante
especial das Nações Unidas para a Guiné-Bissau disse que as repetidas crises
são o resultado de mudança de alianças entre os militares, no governo e mesmo
no seio da sociedade civil.
Mutaboba acrescentou que no país, que tem um milhão e 600 mil habitantes, há muita demanda por posições de alto nível e poucas vagas. Os políticos competem uns com os outros, quando deviam trabalhar em conjunto como uma força colectiva para uma mudança.
Ele disse que a chave do desenvolvimento na Guiné-Bissau assenta nos protagonistas colocarem de lado os seus objectivos pessoais e trabalharem para o interesse de todos os guineenses.
Mutaboba afirmou por último que a a Guiné-Bissau é um pequeno país pobre que tem potencial para ser rico.