A comissão de moradores da Feira do Lobito, solicita à Procuradoria da Republica que abra um processo para a investigação das queixas apresentadas em relação aos desajalomentos forçados dos residentes do mesmo recinto em função do CAN .
Na carta endereçada a este orgão os moradores reafirmam a sua disposição para uma solução negocial e exigem que seja criado outro local alternativo com condições de dignas de habitabilidade.
Osmoradores queixam-se de ameaças por parte da policia e de milintantes do partido MPLA ( Movimento Popular de Libertação de Angola) , para deixarem as suas habitações para se dar lugar aconstrução duma unidade hoteleira para o suporte do CAN.
Refira-se que no local se encontram milhares de familias , na sua maioria deslocados de guerra e antigo combatentes que lemantam a falta de atenção do governo , lembrando que autoridades têm a responsabilidade de atribuir um estatuto especial a estes herois.
Miguel Siprino, antigo combatente e vetereno de guerra, disse que perdeu uma das suas pernas no conflito armado e não teve a possibilidade de se formar porque tinha de defender o país e contrapartida recebe despreso do memo governo a quem um dia serviu.
“ Gostariamos que o governo pensasse na situação dos antigos combatentes e veteranos de guerra, porque eles contribuiram. Nós perdemos o nosso futuro na guerra e até aqui estamos a viver neste local onde o partido deseja nos deitar fora”, disse o veterano
O terreno em causa é uma propriedade do MPLA, e a comissão das autoridades governamentais leva a associação civica (Omuga) considerar haver uma flagrante violação dos direitos humanos.
O partido no poder nega a ligação entre o CAN e as movimentaçõe e a Voz da America apurou que o MPLA deu mais proongou o prazo para que os populares abandonem as suas casas .