CEDEAO Omite Envio de Força para GB

Os líderes da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental, CEDEAO, que estiveram reunidos em cimeira em Abuja, discutiram entre outros assuntos a situação na Guiné-Bissau.

Os dirigentes apelaram às partes envolvidas, particularmente às forças de segurança, que garantam condições, para que o pleito eleitoral decorra de forma livre, transparente e credível. De salientar que a recente espiral de violência na Guiné-Bissau levou a comunidade internacional a considerar o envio de uma força de estabilização para aquele país, possibilidade que, entretanto e segundo fonte da organização regional, contactada pela VOA, não chegou a ser aflorado pelos líderes regionais africanos, reunidos em Abuja.

A CEDEAO reiterou a condenação aos acontecimentos de Março último, que vitimaram o presidente Nino Vieira e o chefe de Estado Maior das Forças Armadas, o general Tagma Na Waye.

Na declaração final da cimeira, que teve a situação de instabilidade naquele país lusófono na agenda dos trabalhos, os líderes regionais africanos, instaram, por outro lado, as autoridades Bissau-guineenses a porem cobro ao clima de impunidade reinante no país. Neste particular, a cimeira de Abuja exortou a Comissão da CEDEAO e a União Africana, com o apoio técnico da União Europeia, a acelerarem as investigações às circunstâncias da recente onda de assassinatos na Guiné-Bissau, para que o primado da justiça contribua para um ambiente propício à reconciliação nacional.

Enquanto isso, na Guiné-Bissau, o presidente da Comissão Nacional de Eleições afirma que está tudo a postos para as eleições presidenciais de domingo que vem. O nosso correspondente Lassana Cassamá falou com Desejado Lima da Costa.