PALOP entre os mais e menos corruptos de África

Índice de percepções de corrupção no mundo publicado pela organização Transparência Internacional

Cabo Verde é o segundo melhor em África, depois do Botswana. Angola e a Guiné-Bissau entre os 25% mais mal cotados, mas Angola melhorou nove lugares e Bissau apenas quatro.
Os países lusófonos estão entre os que são considerados mais corruptos e menos corruptos em África.

Moçambique foi o único onde pioraram as percepções de corrupção. São Tomé é aquele que, desde o ano passado, fez mais progresso. Cabo Verde é o segundo menos corrupto de África e Angola tem a cotação mais baixa dos PALOP.

Os dados são do índice de percepções sobre a corrupção no Mundo, para 2012, da organização Transparência Internacional.

Entre os mais de 200 países e territórios cotados, Angola é o PALOP mais mal classificado, em 157º lugar. Apesar disso, melhorou nove lugares desde o ano passado, quando estava em 168º.

A Guiné-Bissau vem a seguir, em 150º, o que representa uma ligeira melhoria – subiu três lugares desde 2011.

A seguir vem São Tomé e Príncipe em 72º lugar – mas com uma melhoria dramática, pois no ano passado estava em 100º lugar.

Cabo Verde continua a ser o PALOP com menos problemas de corrupção: melhorou três posições e vem cotado em 39º lugar – o segundo melhor em África depois, apenas, do Botswana em 33º e mais bem cotado do que países como Israel e a Coreia do Sul.

Em geral, com excepção de Moçambique que desceu da posição 120 para a 123, todos os PALOP melhoraram – mas as melhorias individuais são assimétricas.

Angola e a Guiné-Bissau continuam entre os 25% mais mal cotados, mas Angola melhorou nove lugares e Bissau apenas quatro.

São Tomé, como já notamos, registou uma subida dramática de 28 lugares para se colocar acima do meio da tabela e Timor-Leste saltou 20 lugares para a posição 113ª.

O Brasil também melhorou da 73ª para a 69ª posição, ao passo que Portugal piorou e desceu um lugar para o 33º posto.