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Peritos da Organização Mundial de Saúde Reunidos em Luanda


Centro de Convenções de Talatona, Luanda
Centro de Convenções de Talatona, Luanda

Um relatório vai ser produzido nesta conferência científica para ser submetido à conferência de ministros a ter início na quinta-feira.

23 Nov, 2010 - Na capital angolana, decorre, uma reunião de peritos que procura identificar pontos comuns para uma declaração final que vai ser adoptada pelas autoridades políticas que se reúnem logo a seguir.

O dia de hoje reservava a apresentação em sessão plenária dum retrato continental sobre os factores Ambientais de Risco para a Saúde Humana e Integridade dos Ecossistemas em África, ainda os Recursos Orçamentais Nacionais, entre outros.

Com efeito um relatório vai ser produzido nesta conferência científica para ser submetido à conferência de ministros a ter início na quinta-feira.

Eram quarenta e nove bandeiras hasteadas no centro de Convenções de Talatona hoje pela manhã. Lembro que há dois anos sensivelmente, cinquenta e dois ministros subscreveram a Declaração de Libreville sobre a Saúde e o Ambiente em África.

Talvez... reflectindo mais consciência das ameaças comuns perante a deterioração do ambiente, os ministros procuram comprometer os governos a estimular mudanças de políticas.

Quando perguntei a Luís Gomes Sambo, Director África da OMS, sobre a sensibilidade das autoridades políticas as necessidades da saúde e ambiente, o responsável remeteram a solicitação aos titulares governamentais. Mas não disfarçou que a crise orçamental que a organização que dirige está a atravessar!

As questões ambientais deixaram por isso de constituir preocupação apenas de pequenos grupos associativos ou movimentos ecológicos dispersos um pouco pelo mundo e assumem agora carácter mais institucional-ministerial.

De que modos encaram o problema as autoridades moçambicanas, pergunta que colocamos a João Cipriano do Departamento da Coordenação da Acção Ambiental no país do Índico?

Moçambique tem enfrentado recorrentes problemas no abastecimento agua, com implicações nas doenças de transmissão hídrica como sejam diarreias e parasito ses, diz Mouzinho Saide Director de Saúde Pública.

Lembro que uma declaração vai ser adoptada sobre Saúde e Ambiente, e tem em vista fazer com que os países participantes assumam o compromisso para empreenderem acções, entre as quais se incluem estratégias comuns, e fazer face as prioridades de topo do continente.

A reunião adoptará pontos comuns reflectindo preocupações do continente sobre as alterações climáticas, articulando a posição comum do continente que vai ser apresentada na 16ª Conferencia das Partes à Convenção-Quadro das Nações Unidas a ter lugar já em Dezembro no México.

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