A capital dos Estados Unidos, Washington, e o estado vizinho da Virgínia realizam, neste domingo, marchas para marcar o primeiro aniversário de uma manifestação nacionalista em Charlottesville, Virgínia, que resultou em violência letal.
Nacionalistas brancos e contramanifestantes irão reunir num parque, nas imediações da Casa Branca, sob fortes medidas de segurança para evitar a violência.
Jason Kessler, organizador da demonstração do ano passado, em Charlottesville, prometeu realizar uma acção em prol dos "direitos civis dos brancos", no domingo, depois de ver recusada a permissão em Charlottesville.
Enquanto isso, em Charlottesville, 160 quilómetros a sudoeste de Washington, milhares de pessoas irão reunir para recordar o que aconteceu no ano passado e promover a cura racial.
O presidente dos EUA, Donald Trump, lançou, no sábado, um pedido de união.
"Devemos nos unir como nação", escreveu Trump no Twitter a partir do seu clube de golfe, em Nova Jérsia. "Eu condeno todos os tipos de racismo e actos de violência. Paz para TODOS os americanos!"
Trump acrescentou que “lutou” para melhorar a vida minorias e prometeu lutar por todos os americanos.
No ano passado, a resposta do presidente à manifestação em Charlottesville, onde uma mulher foi morta após ser atropelada por um carro conduzido por um nacionalista branco, atraiu críticas intensas por ele ter declarado, numa conferência de imprensa, que havia "pessoas muito boas em ambos os lados."
No sábado, a filha de Trump, Ivanka, criticou os supremacistas brancos e neonazistas, escrevendo, no Twitter, que “embora os americanos sejam abençoados por viver numa nação que protege a liberdade, a liberdade de expressão e a diversidade de opinião, não há lugar para a supremacia branca, o racismo e o neo-nazismo no nosso grande país".