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Viúva de empresário denuncia falta de oxigénio em hospital de Angola


Profissional de saúde faz teste a taxista de Covid-19 por ocasião da campanha de testagem em massa dos taxistas no Marco Histórico do Cazenga, Luanda, Angola. 31 Agosto 2020
Profissional de saúde faz teste a taxista de Covid-19 por ocasião da campanha de testagem em massa dos taxistas no Marco Histórico do Cazenga, Luanda, Angola. 31 Agosto 2020

Autoridades refutam denúncias de que 21 pessoas podem ter morrido no hospital de campanha contra a Covid-19 em Viana

Cerca de 21 pessoas terão falecido no Hospital Campanha de Viana, em Luanda, na semana passada por falta de oxigénio, segundo familiares de uma das vítimas e outras denúncias, mas as Forças Armadas garantem que não existe falta de oxigênio no país.

Durante os últimos dias, muitas são as denúncias sobre a falta de oxigénio naquele hospital preparado para o combate à Covid-19.

Pacientes terão morrido por falta de oxigénio – 2:06
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O empresário Luís Fernandes morreu na passada semana alegadamente por falta de oxigénio.

A esposa dele, Mirian Fernandes, disse à VOA que “eram 21 pacientes e o meu marido falou comigo, naquela madrugada mais de três vezes e pediu para que fizesse tudo para que conseguir oxigénio porque o hospital estava com falta de oxigénio”.

Na quinta-feira, o Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (EMG-FAA) repudiou a informação posta a circular nas redes sociais de falta de oxigénio e negou que alguém tenha morrido por negligência.

O porta-voz, brigadeiro Jorge Napoleão, disse ao Jornal de Angola que o Hospital de Campanha de Viana tem oxigénio suficiente para acudir a todas as necessidades dos pacientes internados e "mesmo que, num quadro hipotético, ocorra falta de oxigénio, existem botijas de reservas”.

Entretanto, o médico Rosalon Pedro recomenda que, em casos do tipo, seja feito um inquérito às denúncias.

“Se de um lado estão as famílias a exigirem que se faça justiça e a acusarem a instituiçao de falta de oxigénio, do outro lado, está a própria instituição, por isso, por se tratar de vida humana é necessário que se faça um inquérito para se aferir a verdade dos factos”, conclui.

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