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Vigílias em Cabo Verde e Portugal pedem libertação de activistas angolanos


Vigília em Luanda a favor de activistas angolanos
Vigília em Luanda a favor de activistas angolanos

Amnistia Internacional declara os activistas presos de consciência.

A prisão dos 15 activistas angolanos detidos começa a chamar a atenção no exterior do país.

Praia, Mindelo e Lisboa acolhem vigílias de apoio hoje e amanhã.

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A Amnistia Internacional pediu ao Governo angolano que “liberte imediata e incondicionalmente os 15 activistas detidos a 20 de Junho, por apenas terem exercido pacificamente os seus direitos”.

Num comunicado divulgado a partir de Paris, aquela organização de defesa dos direitos humanos classifica os activistas de “presos de consciência”.

A situação de Luaty Beirão e Nélson Dibango, em greve de fome, recebe particular atenção da Amnistia Internacional que pede que ambos “tenham acesso a cuidados de saúde de acordo com os padrões da ética médica, nomeadamente confidencialidade e consentimento dos próprios”.

O comunicado, que dá a conhecer a situação dos 15 activistas detidos, exige ao Governo angolano “o fim da prática de prisões arbitrárias, assédio e intimidação e activistas”.

Entretanto, a secção portuguesa da Amnistia Internacional participa amanhã, 14, numa vigília a ser realizada em frente ao gabinete do Parlamento Europeu em Lisboa e na qual estará presente o activista e jornalista angolano Rafael Marques.

Hoje, as cidades cabo-verdianas de Mindelo e Praia acolhem duas vigílias a favor dos activistas angolanos.

Samira Pereira, da organização, explica que "frente à garra de Luaty, só podíamos devolver com garra, a favor de liberdade, de uma sociedade igual para todos e justa".

Para aquela activista social cabo-verdiana, "apenas estamos a pedir ao Governo angolano que cumpra a lei, que aguardem o julgamento junto das suas famílias e que se faça justiça".

A iniciativa, que partiu de um post do encenador, actor e escritor João Branco no Facebook a convocar uma vigília na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente, na passada sexta-feira, "é uma onda boa, que mostra que a nova geração está a despertar para as coisas da vida", diz Pereira.

Refira-se que a polícia angolana proibiu nesta terça-feira a realização de qualquer vigília a partir de agora.

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