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Vice-presidência do Parlamento leva UNITA ao TC


Assembleia Nacional de Angola, Luanda, 16 de setembro 2022
Assembleia Nacional de Angola, Luanda, 16 de setembro 2022

Principal partido da oposição acusa MPLA de violar acordo entre os dois

A UNITA vai recorrer ao Tribunal Constitucional (TC) devido ao que chama de subversão do regime da Assembleia Nacional pelo MPLA, que assumiu na sexta-feira, 16, as vice-presidências do Parlamento.

Este posicionamento surge depois de o grupo parlamentar do partido ter abandonado naquele dia a sessão constitutiva do Parlamento em protesto. Liberty Chiyaka, líder do grupo parlamentar, explicou em conferência de imprensa nesta segunda-feira, 19, que houve “uma posição assumida pelas lideranças dos grupos parlamentares para a formação do órgão de soberania, uma posição vinculativa dos órgãos internos autónomos da Assembleia Nacional, que dever ser honrada e não pode ser contrariada por órgãos estranhos à Assembleia Nacional".

UNITA de novo no Tribunal Constitucional - 1:38
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Aquele parlamentar reiterou que os deputados da UNITA e do MPLA acordaram que à luz da representação parlamentar, 124 deputados do MPLA e 90 da UNITA, o segundo vice-presidente do órgão seria a deputada do seu partido Arlete Chimbinda, "mas essa concertação foi quebrada".

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"Não está conforme a lei, não é legal e não tem legitimidade, esse é o ponto de partida", apontou o líder parlamentar da UNITA que justifica assim o recurso ao TC.

Chiyaka afirmou ainda que o regimento determina que a mesa definitiva é constituída pelo presidente, quatro vice-presidentes e igual número de secretários de mesa, pelo que, argumentou, "nas condições presentes a mesa da Assembleia Nacional ainda não é definitiva".

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