A Guiné-Bissau celebra hoje os 47 anos da declaração da sua independência e numa cerimónia no Estádio Nacional, o Presidente Úmaro Sissoco Embaló desafiou os guineenses a trabalharem em prol do país, com “convicção e dedicação".
“Vamos tornar a Guiné-Bissau grande novamente", afirmou Embaló no seu discurso, no qual destacou que "mudanças exigem convicção e dedicação”.
Ao exortar os seus condidadãos “a iniciar essa jornada juntos”, o chefe de Estado lembrou que todos são embaixadores da Guiné-Bissau.
“É nossa responsabilidade coletiva e individual mudar a imagem da Guiné-Bissau para o mundo exterior”, continuou Embaló, ressaltando a “história igualmente impressionante que nos define".
Nesse sentido, exigiu uma diplomacia "agressiva e proativa" com resultados no desenvolvimento económico num país queprecisa de "histórias positivas" e de "trabalhar duro para isso".
A cerimónia, que registou algum atraso no início, teve a presença de entidades nacionais e líderes estrangeiros, como os presidentes do Senegal, Macky Sall, e da Mauritânea, Mohamed Ould Ghazouni, o primeiro-ministro do Togo e o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva.
Nenhum presidente ou primeiro-ministro dos países africanos de língua portuguesa esteve presente na cerimónia.
Entretanto, o PAIGC, partido mais votado nas eleições de 2019 mas na oposição não participar no evento, realiza uma cerimónia na sua sede e organiza uma marcha em Genebra, na Suíca para pedir, segundo o partido, o regresso da normalidade democrática.
A Guiné-Bissau proclamou unilateralmente a independência a 24 de setembro de 1973, que foi prontamente reconhecida pelas Nações Unidas.