O início dos cortes automáticos das despesas americanas não alterou o braço de ferro entre os Democratas e Republicanos sobre o futuro da política tributária nos Estados Unidos.
Na semana passada, a ameaça de cortes de despesas do orçamento do governo federal obrigou o presidente Barack Obama e os líderes do congresso a um acordo bipartido sobre o orçamento. Agora e embora o tão falado “sequestro” orçamental, ainda não tenha começado, tudo indica não haver nenhum impacto no crónico bloqueio político de Washington.
O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner está a defender a posição do seu partido que coloca fora de todas as hipóteses a relação entre a tributação e a redução do défice.
“Não se pode aplicar taxas, é a nossa visão para sair deste problema. Obtivemos um acordo através das despesas, tal como toda e qualquer família americana teve que ser afectada.”
Boehner falava no programa do fim-de-semana da NBC – Meet the Press – numa entrevista gravada depois do encontro na Casa Branca que deixou claro a ausência de progressos entre o presidente Obama e os líderes do Congresso. O líder da maioria republicana disse que os republicanos não são cegos sobre as consequências do “sequestro” orçamental, mas estão determinados a pressionar sobre a necessidade de redução do défice, perante a agitação e intransigência dos democratas.
“Estou preocupado acerca do impacto do “sequestro” na nossa economia e nas nossas forças armadas. Nos tínhamos conhecimento deste problema há 16 meses – sabíamos que ele haveria de acontecer. Qual era o plano do presidente? Por que razão os democratas não aprovaram nenhuma proposta? E aqui estamos, 11 horas depois, olhando-se mutuamente sem ter agido.”
Os Democratas insistem haver uma melhor solução para a redução do défice, através do equilíbrio entre as despesas, as reformas governamentais e altos rendimentos. O senador Richard Durbin esteve no programa Face the Nation na CBS.
“A noção de pôr tudo sobre a mesa: receitas, cortes de despesas, reformas de subsídios. Se fizermos isso, poderemos evitar essas crises fabricadas como esta que estamos vivendo agora.”
O presidente Obama alertou que o “sequestro” irá ser doloroso e inconveniente para o povo americano. O governo parece querer capitalizar-se com as reclamações populares que poderão obrigar os Republicanos a demoverem-se das suas posições.
As sondagens mostram que a maioria de americanos responsabiliza os Republicanos mais do que Democratas pelo bloqueio fiscal.
Na semana passada, a ameaça de cortes de despesas do orçamento do governo federal obrigou o presidente Barack Obama e os líderes do congresso a um acordo bipartido sobre o orçamento. Agora e embora o tão falado “sequestro” orçamental, ainda não tenha começado, tudo indica não haver nenhum impacto no crónico bloqueio político de Washington.
O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner está a defender a posição do seu partido que coloca fora de todas as hipóteses a relação entre a tributação e a redução do défice.
“Não se pode aplicar taxas, é a nossa visão para sair deste problema. Obtivemos um acordo através das despesas, tal como toda e qualquer família americana teve que ser afectada.”
Boehner falava no programa do fim-de-semana da NBC – Meet the Press – numa entrevista gravada depois do encontro na Casa Branca que deixou claro a ausência de progressos entre o presidente Obama e os líderes do Congresso. O líder da maioria republicana disse que os republicanos não são cegos sobre as consequências do “sequestro” orçamental, mas estão determinados a pressionar sobre a necessidade de redução do défice, perante a agitação e intransigência dos democratas.
“Estou preocupado acerca do impacto do “sequestro” na nossa economia e nas nossas forças armadas. Nos tínhamos conhecimento deste problema há 16 meses – sabíamos que ele haveria de acontecer. Qual era o plano do presidente? Por que razão os democratas não aprovaram nenhuma proposta? E aqui estamos, 11 horas depois, olhando-se mutuamente sem ter agido.”
Os Democratas insistem haver uma melhor solução para a redução do défice, através do equilíbrio entre as despesas, as reformas governamentais e altos rendimentos. O senador Richard Durbin esteve no programa Face the Nation na CBS.
“A noção de pôr tudo sobre a mesa: receitas, cortes de despesas, reformas de subsídios. Se fizermos isso, poderemos evitar essas crises fabricadas como esta que estamos vivendo agora.”
O presidente Obama alertou que o “sequestro” irá ser doloroso e inconveniente para o povo americano. O governo parece querer capitalizar-se com as reclamações populares que poderão obrigar os Republicanos a demoverem-se das suas posições.
As sondagens mostram que a maioria de americanos responsabiliza os Republicanos mais do que Democratas pelo bloqueio fiscal.