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UNITA vai a tribunal por causa dos mortos nas listas eleitorais


Foto de arquivo
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A UNITA deu entrada nesta terça-feira, 26, em tribunal um processo-crime contra a manipulação da lista dos mortos constantes na base de dados dos eleitores do pleito de 24 de Agosto próximo.

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O anúncio sobre o processo-crime aberto foi feito no Lubango, pelo presidente do partido, Adalberto Costa Júnior, no término da sua jornada de dois dias de caça ao voto na província da Huíla.

Para o líder do maior partido na oposição a UNITA está a usar ao limite a justiça para expor as várias jogadas do regime. Adalberto Costa Júnior disse que o MPLA já se apercebeu que por eleições livres e justas não vai ganhar.

“O número de ilegalidades que o governo está obrigado a fazer, o número de violações às leis que as instituições partidárias verticais que recebem ordens do poder executivo têm vindo a praticar são também o sinónimo de que por via regular, normal, todos perceberam que não vão lá”, disse.

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“Nós temos estado a usar ao limite a justiça para expor as várias jogadas que o governo tem feito”, acrescentou.

Adalberto Costa Júnior que falava no último encontro com a sociedade civil local, afirmou que o partido está organizado de modo a não deixar nada vazio nos espaços de participação institucional, fiscalização e controlo do voto.

Para a desejada alternância proposta pela Frente Patriótica Unida (FPU), através das listas do Galo Negro, Costa Júnior apela para a mobilização do voto.

“Não caiam na casca de banana de que não vale a pena está tudo decidido não é verdade! Não está nada decidido! Está ao alcance das nossas mãos. Não à abstenção, vamos assumir nas nossas mãos a defesa do nosso futuro porque têm a vossa frente uma liderança comprometida. Também vos afirmar que nós estamos preparados para governar uma Angola não partidária, connosco não há mesmo mais condições de termos um partido-estado”, disse.

Adalberto Costa Júnior trabalhou nesta terça-feira, 26, na província do Cunene.

Acompanhe as eleições em Angola com a VOA

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