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Unita responsabiliza Governo de "genocídio" no Huambo


Vitorino Nhany
Vitorino Nhany

Vitorino Nhany diz que Forças Armadas e Polícia Nacional estão a enterrar de três a quatro pessoas em valas comuns.

A Unita acusa o Executivo de José Eduardo dos Santos de estar por detrás dos assassinatos que considera de terror e genocídio que estão a acontecer no Huambo. Em conferencia de imprensa hoje, 22, em Luanda o secretário-geral do partido do galo negro Vitorino Nhany reitera que cerca de 700 populares foram assassinados no Huambo, com o pretexto de perseguição a elementos ligados à seita A Luz do Mundo de José Kalupeteca.

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O dirigentes da Unita diz que, segundo fontes de cidadãos no Huambo, em várias aldeias, elementos das Forças Armadas e da Polícia Nacional assassinaram mais de 40 populares.

"O que se passa no Huambo é genocídio, é terror", diz Nhany, que acusa o Governo de ser “o principal mentor destes actos para distrair a opinião publica nacional e fazer passar a lei sobre o registo eleitoral oficioso como parte de uma estratégia para a fraude eleitoral em 2017”.

O secretário-geral da Unita vai mais longe e diz que a operação de assassinatos no Huambo está a ser sustentada por efectivos das Forcas Armadas Angolanas e da policia nacional.

“Estão a enterrar em várias localidades do Huambo de três a quatro pessoas numa só cova para prevenir a descoberta de valas comuns", acusa Vitorino Nhany, que informou que uma delegação de deputados de sua bancada vai para o Huambo para averiguar de perto a situação.

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