A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), na oposição, assinala nesta segunda-feira, 13, o 57º aniversário da sua fundação com os olhos postos na criação de condições para consolidação da democracia e do Estado de Direito.
O analista político Agostinho Sicato diz, no entanto, que o partido liderado por Adalberto Costa Júnior é alégico à críticas.
“Quantos aos desafios da UNITA, em primeiro lugar é mesmo a consolidação da dimensão na nacional do nosso partido através do enraizamento estrutural e funcional da UNITA da aldeia a cidade passando da cidade e vilas isso implica a capacitação de quadros, o segundo grande desafio é a consolidação da democracia tanto no nosso partido quanto no Estado” afirmou Dachala, quem também diz apostar na "formação dos jovens para a construção de uma nação mais sólida".
Numa análise sobre o partido, o analista político Agostinho Sicato diz que “um dos desafios que a UNITA tem é fazer história ao sair do partido da oposição para o poder e o outro é saber ouvir porque a UNITA é alérgica a críticas".
Fundada pelo nacionalista Jonas Savimbi, a UNITA começou como um movimento de libertação.
Com a queda do fascismo português, em 1974, a UNITA, o MPLA e a FNLA assinaram um acordo para a independência do país, que o partido de Savimbi disse ter sido violado pelo MPLA, que viria a assumir o poder a 11 de Novembro de 1975.
De seguida, a UNITA e o Governo entraram numa guerra civil que terminaria que teria uma interrupção por ocasião das primeiras eleições multipartidárias em 1992.
Com a derrota da UNITA, Jonas Savimbi regressou à guerrilha, tendo sido morto em 202e, facto que pôs fim à longa guerra civil.
Desde então, o partido perdeu as quatro eleições realizadas desde então.
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