A UNITA denunciou a “execução sumária” do filho do seu deputado Joaquim Nafóia e acusou alguns membros da Polícia Nacional de serem instrumentos do partido no poder.
Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, 28, a direcção do principal partido da oposição disse "repudiar a forma como alguns agentes da Polícia Nacional se deixam utilizar como instrumentos ao serviço de um partido, em vez de estarem ao serviço do Estado".
A UNITA denunciou a repetição de “actos de violência pós-eleitoral contra membros da UNITA, ocorridos em Saurimo (Lunda Sul) e no Monte Belo (Benguela), bem como a execução sumária do filho do deputado eleito da UNITA Joaquim Nafóia (ocorrida em Luanda)".
O Comité Permanente da Comissão Política daquele partido reuniu-se ontem para analisar os resultados das eleições eleitorais, tendo o presidente Isaías Samakuva anunciado a sua decisão de deixar a liderança da UNITA, assumindo apenas o cargo de deputado.
No encontro o partido defendeu a necessidade da total despartidarização das instituições do Estado, denunciou a existência de uma comunicação social pública ao serviço do partido-Estado e afirmou esperar que o Presidente da República cumpra as promessas feitas durante a campanha e no seu discurso de posse.