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ONU: EUA Pedem Sanções Contra Narcotraficantes


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Os Estados Unidos lançaram um apelo para que mais países apliquem sanções a pessoas ligadas ao narcotráfico na Guiné-Bissau e o Brasil voltou a pedir a libertação do ex-chefe das forças armadas guineenses, Zamora Induta. Isto depois do Conselho de Segurança da ONU se ter reunido à porta fechada para debater a situação na Guiné-Bissau .

Brooke Anderson, diplomata da missão dos Estados Unidos junto da ONU afirmou que, e passamos a citar, que “os esforços isolados dos Estados Unidos não são suficientes sendo necessário que todos os países se juntem a este esforço e lancem sanções semelhantes contra narcotraficantes”.

Os Estados Unidos aplicaram em Abril sanções financeiras ao antigo chefe do estado-maior da marinha, almirante guineense Bubo na Tchuto, bem como ao ex-chefe de estado-maior da força aérea, Ibrahima Papa Camará.

Camará foi dado como envolvido em diversos casos de tráfico, nomeadamente o desvio, em Julho de 2008, de 600 quilos de cocaína interceptada a bordo de um avião proveniente da Venezuela, segundo do Departamento do Tesouro norte-americano.

As sanções individuais prevêem o congelamento dos bens que aqueles dois militares possam ter nos Estados Unidos e interditam qualquer cidadão norte-americano de fazer transacções com os visados.

Por sua vez a embaixadora do Brasil nas Nações Unidas e presidente da Comissão para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Maria Luísa Ribeiro Viotti, sublinhou ser “indispensável” uma “solução” para a situação do ex-chefe das forças armadas guineenses, almirante Zamora Induta, afirmando que a sua libertação seria um gesto de boa vontade para com a comunidade internacional, que foi confrontada com a nomeação de António Indjai, envolvido no golpe em que Induta foi detido, como novo chefe dos militares.

O embaixador brasileiro, Jorge Kadri, também presente na reunião do Conselho de Segurança sobre a Guiné-Bissau qualificou a nomeação de Indjai como uma “chapada na cara da comunidade internacional”, que vinha apelando a que tal não acontecesse.

Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Adelino Mano Queta, disse à agência noticiosa portuguesa “Lusa” que a reforma das forças armadas guineenses vai avançar, com as actuais chefias militares, e que o país está a tentar uma reunião de doadores para recolher os fundos necessários para o efeito.

Adelino Mano Queta encontra-se em Nova York onde fez uma intervenção no Conselho de Segurança das Nações Unidas que discutiu o relatório apresentado pelo representante especial do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, Joseph Mutaboba.

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