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"Uma treta" diz Presidente guineense sobre vandalização de uma Igreja Católica e perguntou quantas mesquitas também o foram


Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló fala a jornalistas na Presidência, Bissau, 24 de Setembro de 2021
Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló fala a jornalistas na Presidência, Bissau, 24 de Setembro de 2021

“Se a igreja foi roubada deixem que a polícia faça o seu trabalho”, afirmou o Presidente, para quem  a vandalização da Igreja Santa Isabel de Gabú “não é coisa do outro mundo”.

O Presidente da Guiné-Bissau considera que a vandalização da Paróquia da Santa Isabel de Gabú, no leste do país, é uma “treta”.

Umaro Sissoco Embaló reagiu desta forma à questão colocada por um jornalista aquando do seu regresso a Bissau depois de ter participado na sessão ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, que decorreu, no fim-de-semana, no Gana.

Sissoco Embaló disse que, no passado, as mesquitas também foram alvos de roubo.

“Temos que parar. Quantas vezes é que as mesquitas foram roubadas? Se a igreja foi roubada deixem que a polícia faça o seu trabalho”, afirmou o Presidente, para quem a vandalização da Igreja Santa Isabel de Gabú “não é coisa do outro mundo”.

“Quantas vezes os relógios, ventoinhas e ar condicionados foram roubados nas mesquitas (...) é preciso que as pessoas parem de tretas”, refere Umaro Sissoco Embaló.

E continuou: “Eu não sou polícia, eu sou Presidente da República. Não me perguntem mais sobre isso”, concluiu o Chefe de Estado guineense.

A Paróquia da Santa Isabel de Gabú, no leste da Guiné-Bissau, região maioritariamente muçulmana, foi vandalizada no sábado, 2, por desconhecidos que também “roubaram a imagem da Nossa Senhora”, como revelou na ocasião o padre Paulo.

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