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UE pede respeito pela legalidade na Guiné-Bissau e presidente do Parlamento justifica suspensão dos trabalhos


A União Europeia (UE) apelou nesta terça-feira ao respeito da legalidade democrática na Guiné-Bissau e pede que a crise política seja resolvida pelas instituições da República.

"A maturidade da Guiné-Bissau vai prevalecer sobre todas as crises, vamos encontrar um caminho certo para o desenvolvimento deste país sobretudo na paz, na serenidade, sem conflitos, no respeito da legalidade de um Estado de direito democrático e daquilo que foi mandato dos guineenses quando elegeram as autoridades legítimas", afirmou o representante da UE em Bissau à saída de um encontro com o Presidente da República.

Victor dos Santos lembrou que, apesar dos esforços desenvolvidos, não cabe à comunidade internacional resolver os problemas da Guiné-Bissau.

Antes, Santos e os embaixadores de Portugal, Angola e Espanha reuniram-se com o presidente da Assembleia Nacional Popular Cipriano Cassamá.

Ontem, a sessão do Parlamento foi suspensa devido a desacatos entre deputados, quando os 15 parlamentares do PAIGC que perderam o mandato e os 15 novos propostos pelo partido no poder estiveram ao mesmo tempo no hemiciclo.

A sessão devia debater e votar, pela segunda vez, o Programa do Governo, chumbado a 23 de Dezembro.

Entretanto, Cipriano Cassamá considerou nula a sessão do Parlamento que continuou ontem depois da sua suspensão por ele próprio.

Em conferência de imprensa, Casamá reiterou que após o encerramento da sessão pelo seu presidente "todos os atos subsequentes são regimentalmente inexistentes".

O presidente da ANP garantiu que foram observados todos os mecanismos previstos na lei para aceitar o pedido de substituição de 15 deputados do PAIGC,

Refira-se que depois da suspensão dos trabalhos, o presidente do PRS Alberto Nambeia foi escolhido presidente da ANA pelos deputados do seu partido, os 15 expulsos do PAIGC e um deputado do PNM

O PAIGC já retirou que o programa do Governo do primeiro-ministro, Carlos Correia, deverá ser apresentado ainda hoje ao Parlamento.

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