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Ucrânia diz que controla a capital e áreas vizinhas


Tropas ucranianas em Bucha, arredores de Kyiv
Tropas ucranianas em Bucha, arredores de Kyiv

A Ucrânia disse no sábado que controla a capital Kyiv e seus arredores, já que as tropas russas se retiraram.

Os Estados Unidos e outras autoridades ocidentais de defesa e inteligência alertaram que Moscovo está a reposicionar as suas forças em preparação para o que o Kremlin disse ser um foco renovado na região de Donbas, no leste da Ucrânia.

A Reuters informa que a Ucrânia "retomou mais de 30 cidades e vilarejos ao redor de Kyiv".

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, alertou que o que a Rússia deixou para trás em Kyiv e áreas próximas é um "desastre completo", um território com terras, casas e equipamentos minados. O Presidente afirmou que até mesmo cadáveres foram minados.

Zelenskyy disse no sábado, 2 de Abril: "Não devemos alimentar esperanças vazias de que" os russos "simplesmente deixarão a nossa terra". Ele disse que a paz só pode ser conquistada por meio de "batalhas duras", "negociações" e "trabalho diário vigoroso".

Relatos de Odessa, na costa ucraniana do Mar Negro, dizem que um ataque de mísseis russos a uma refinaria de petróleo de Odessa destruiu a instalação.

O Ministério da Defesa russo disse em comunicado: "Esta manhã, mísseis marítimos e aéreos de alta precisão destruíram uma refinaria de petróleo e três instalações de armazenamento de combustível e lubrificantes perto da cidade de Odessa, de onde o combustível foi fornecido a um grupo de tropas ucranianas."

A inteligência militar britânica disse no domingo que as minas no Mar Negro são um sério risco para a actividade marítima. A agência disse que a origem das minas é contestada e pouco clara, mas provavelmente se deve à actividade militar russa.

O negociador-chefe da Ucrânia indicou, no entanto, que as conversas entre Zelenskyy e o Presidente russo Valdimir Puttin podem ser possíveis depois de "os negociadores de Moscovo terem concordado informalmente com a maior parte de uma proposta discutida durante conversas presenciais em Istambul" na semana passada, segundo uma reportagem da Associated Press.

Domingo, na cidade portuária sitiada de Mariupol, no sudeste, os moradores continuam à espera de um comboio humanitário do Comité Internacional da Cruz Vermelha projectado para evacuar os moradores e levar ajuda humanitária. A Associated Press informa que cerca de 100.000 pessoas estão presas na cidade que está cercada por tropas russas há mais de um mês.

O Papa Francisco disse no sábado num discurso em Malta, sem mencionar directamente a Ucrânia ou Putin: “Pensamos que invasões de outros países, lutas de rua selvagens e ameaças atómicas eram memórias sombrias de um passado distante”.

O Papa disse: "No entanto, os ventos gelados da guerra, que trazem apenas morte, destruição e ódio em seu rastro, varreram poderosamente a vida de muitas pessoas e afectaram a todos nós."

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