O presidente dos Estados Unidos Donald Trump rejeitou notícias de estar comprometido com a Rússia ou a esconder detalhes das suas cinco conversações que manteve com o seu homólogo russo Vladimir Putin.
Interrogado na cadeia de televisão Fox se trabalhava ou já tinha trabalhado para a Rússia, Trump disse que isso era o maior insulto que jamais lhe tinha sido feito.
Trump disse que tem adoptado posições duras para com a Rússia, provavelmente as mais duras das ultimas três ou quatro presidências americanas.
Trump reagia a uma notícia do New York Times que afirmou que a policia federal, o FBI, tinha investigado em 2017 se Trump estava conscientemente a trabalhar para Rússia ou se tinha inconscientemente caído sob a influência da Rússia.
O procurador especial Robert Muller está há cerca de dois anos a investigar um alegado conluio da campanha de Donald Trump com a Rússia, algo que presidente descreve de uma “caça ás bruxas”
Trump rejeitou também notícias publicadas no Washington Post que afirmou que o presidente tentou esconder detalhes de conversações que manteve com o presidente russo Vladimir Putin.
Após conversações em Hamburgo com Putin, Trump teria confiscado as notas do seu tradutor dando-lhe ordens para não discutir o encontro com ninguém.
O jornal reconheceu no entanto que o antigo secretário de estado Rex Tillerson estava presente ao encontro.
Contudo não foram divulgados quaisquer pormenores de um encontro de duas horas que Trump manteve a sós com Putin e só com os seus tradutores presentes em Helsínquia.
Trump descreveu a acusação de ridícula acrescentando que nesse encontro tinha discutido a situação no Médio Oriente e “outros assuntos”.
Esse encontro, acrescentou, não é diferente daqueles que todos os presidentes mantêm com outros dirigentes.