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Trump nega entrada a "jihadista" que se aliou ao Estado Islâmico na Síria


Hoda Muthana diz estar arrependida e quer voltar aos EUA
Hoda Muthana diz estar arrependida e quer voltar aos EUA

O Presidente americano, Donald Trump, disse ter instruído ao secretário de Estado Mike Pompeo para impedir a entrada da jihadista americana Hoda Muthana, que viajou para a Síria para integrar o grupo Estado Islâmico, mas que agora quer voltar ao país.

Em comunicado, Pompeo justificou a medida e afirmou que Muthana não é cidadã dos Estados Unidos.

"Ela não tem nenhum fundamento legal, nenhum passaporte válido dos Estados Unidos, nem direito a um passaporte, nem visto para viajar aos Estados Unidos", acrescentou Pompeo.

Entretanto, Muthana, de 24 anos, nasceu nos Estados Unidos filha de pais iemenitas que se naturalizaram americanos antes do nascimento de seus três filhos.

Por isso, o advogado dela, Hassan Shibly, garantiu ao jornal USA Today que Muthana, natural de Nova Jersey, é cidadão americana.

Da propaganda ao arrependimento

No fim de 2014, pouco depois de se mudar para a Síria, Muthana publicou no Twitter uma foto de quatro mulheres que pareciam queimar os seus passaportes ocidentais, inclusive um norte-americano, que se suspeita ser dela.

Sob o nome de "Umm Jihad", Muthana participou activamente da propaganda do Estado Islâmico, apelando inclusive a "derramar sangue americano".

Mas em uma entrevista publicada pelo jornal britânico The Guardian, no domingo, 17, Muthana garantiu que havia renunciado ao extremismo e queria voltar para casa.

A jovem, que foi detida por forças curdas aliadas dos Estados Unidos, disse que tinha passado por uma lavagem cerebral e que estava envergonhada de ter apoiado o Estado Islâmico.

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