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Trump e Hillary disparam na corrida à Casa Branca


Donald Trump e Hillary Clinton
Donald Trump e Hillary Clinton

Adversários prometem lutar até ao fim.

O republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton deram passos significativos na chamada super terça-feira, 1, para garantir a nomeação pelos seus partidos à corrida à Casa Branca ao conseguir vitórias em Estados importantes.

Mas os seus adversários, nos dois lados, não entregaram a toalha e prometem lutar até ao fim.

No principal dia das eleições primárias dos partidos Republicano e Democrata, Trump, de 69 anos, venceu em sete Estados: Alabama, Massachusetts, Arkansas, Georgia, Tenessee, Vermonte Alaska.

Depois de 15 eleições, o multimilionário tem já 315 delegados dos 1.237 necessários para garantir a indicação republicana.

A seguir, aparecem Ted Cruz, que ganhou no seu Estado Texas e Oklahoma, com 201 delegados e Marco Rubio, que não ganhou nenhuma eleição, com 106.

No seu discurso de vitória, Trump minimizou as críticas dos dois principais líderes republicanos, o presidente da Câmara dos Deputados, Paul Ryan, e o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, por não ter recusado o apoio de David Duke, ex-líder da Ku Klux Klan, um grupo racista branco.

"Eu já rejeitei", disse Trump.

"Vou estar junto do Congresso, ok? Paul Ryan, eu não o conheço bem, mas tenho certeza de que vou ficar muito bem com ele. E se não ficar, ele vai ter de pagar um preço alto, ok?", desafiou Donald Trump, em declarações que a imprensa americana considera nesta manhã de quarta-feira, 2, que podem inflamar ainda mais as tensões no partido.

Os rivais de Trump, o senador Ted Cruz, do Texas, e Marco Rubio, senador da Flórida, enfatizaram a sua determinação em permanecer na corrida pela indicação republicana.

Cruz, de 45 anos, reiterou o seu argumento de que é ele quem tem mais possibilidades de deter o bilionário empresário e ex-apresentador de reality show.

Por seu lado, Rubio, favorito do establishment do partido, tinha uma vitória projectada em Minnesota, que seria a primeira, mas apesar de não ter conseguido bons resultados continua na corrida, pelo menos até as primárias no seu Estado, Flórida.

Do lado democrata, Hillary Clinton venceu em Virgínia, Tennessee, Alabama, Geórgia, Arkansas, Texas e Massachusetts, enquanto o seu adversário ganhou no seu Estado natal, Vermont, Oklahoma, Minnesota e Colorado.

As vitórias de Hillary em sete Estados também foram impressionantes, mas de certa forma previstas, mediante o apoio de eleitores afro-americanos em Estados como o Arkansas, onde ela e o marido, o ex-presidente Bill Clinton, iniciaram as suas carreiras políticas.

A antiga secretária de Estado necessita de 2,383 delegados para ser a indicada pelo Partido Democrata e já conseguiu 1.055 enquanto o senador Berni Sanders obteve 418.

Hillary Clinton mostrou-se mais do que disposta a atacar Trump como forma de acostumar os eleitores do seu partido a vê-la como a indicada do partido.

"As apostas nesta eleição nunca foram tão altas e a retórica que estamos a ouvir do outro lado nunca foi tão baixa", disse Hillary a apoiantes em Miami, reiterando que “tentar dividir a América entre nós e eles é errado, e nós não vamos deixar isso acontecer".

O seu adversário Bernie Sanders, senador de Vermont e autodenominado socialista,garantiu que seguirá na batalha pela indicação democrata nos 35 Estados que ainda irão realizar as primárias partidárias.

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