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Trump diz que Estados Unidos continuarão parceiros da Arábia Saudita


Mohammed bin Salman e Donald Trump

"Pode muito bem ser que o príncipe herdeiro tivesse conhecimento deste trágico acontecimento pode ser que não", afirmou o Presidente

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 20, que os Estados Unidos pretendem permanecer como “parceiros firmes” da Arábia Saudita, embora “possa muito bem ser” que o príncipe saudita Mohammed bin Salman tivesse conhecimento do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.

Em comunicado divulgado pela Casa Branca, Trump indicou que não tinha intenção de cancelar contratos militares com Riad, porque, acrescentou, “se cancelarmos esses contratos, a Rússia e a China seriam os grandes beneficiários”.

"O crime contra Jamal Khashoggi foi terrível, e que o nosso país não tolera. De fcto, tomamos medidas firmes contra aqueles que já sabíamos que participaram do assassinato", assegurou o Presidente.

A imprensa americana cita oficiais da Agência Central de Inteligência (CIA) que terão dito que as investigações do serviço de inteligência concluíram que o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman ordenou o assassinato de 2 de Outubro.

As autoridades sauditas negam isso.

No comunicado, o Presidente escreveu que "pode muito bem ser que o príncipe herdeiro tivesse conhecimento deste trágico acontecimento - talvez ele o tenha feito e talvez não o tenha feito! Dito isso, talvez nunca saibamos todos os factos que cercam o assassinato de Jamal Khashoggi".

O Presidente americano assegurou que a Arábia Saudita tem sido um grande aliado na luta contra o Irão e que “os Estados Unidos pretendem permanecer um parceiro firme da Arábia Saudita para garantir os interesses de nosso país".

O jornalista residente nos Estados Unidos Jamal Khashoggi foi assassinado dentro do consulado saudita em Istambul, na Turquia, por um comando da Arábia Saudita que tinha a missão de o levar “de qualquer jeito” para Riad, como citaram fontes de inteligência da Turquia.

O procurador-geral saudita disse que vai pedir a pena de morte a cinco dos 11 implicados no assassinato e afirmou que o príncipe Mohammed bin Salman não deu qualquer ordem.

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