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Trump discursa hoje na UNGA, possíveis tópicos


UN General Assembly
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump dirigi-se esta terça-feira à Assembleia Geral das Nações Unidas em discurso pré-gravado que, segundo ele, inclui "uma mensagem forte sobre a China".

Falando aos repórteres na segunda-feira, Trump não especificou nenhum dos tópicos que referirá em relação à China. Mas ele e seu governo têm criticado duramente o tratamento do coronavírus pela China, levantando questões de segurança sobre as práticas de empresas chinesas como a TikTok e Huawei e acusando a China de se intrometer nas eleições nos Estados Unidos.

Trump juntou as suas reclamações c China pela forma como geriu a epidemia do coronavírus às aquelas que visam a Organização Mundial de Saúde. Ele cortou o financiamento para a agência da ONU enquanto a acusa de ser muito próxima da China e disse que nenhuma das duas fez o suficiente para conter o surto nos seus primeiros dias.

A própria administração de Trump recebeu duras críticas por seu próprio tratamento do coronavírus, com os Estados Unidos liderando o mundo com cerca de 6,9 milhões de infecções confirmadas e mais 200 mil mortes.

A pandemia do coronavírus alterou o evento anual durante o qual os líderes mundiais normalmente se reúnem em Nova Iorque e aguardam a sua vez de falar na assembléia. Trump disse que gravou o seu discurso na tarde de segunda-feira.

Funcionários da Casa Branca não deram nenhuma informação sobre os tópicos além da China que Trump levantou no seu discurso.

Dado o cenário mundial, pode-se esperar que ele destaque a recente intermediação de cooperação económica dos EUA entre a Sérvia e Kosovo e os acordos que sua administração ajudou a negociar para normalizar as relações de Israel com Bahrein e os Emirados Árabes Unidos.

Outro tópico esperado seria o Irão, uma vez que os Estados Unidos, desafiando outros membros do Conselho de Segurança da ONU, declararam a imposição de sanções contra o Irão relacionadas ao acordo internacional de 2015 sobre o programa nuclear do país.

Outros signatários do acordo nuclear com o Irão rejeitaram a ação dos EUA, argumentando que, uma vez que a administração Trump se retirou do pacto em 2018, não tem legitimidade para utilizar o mecanismo de sanções instantâneas aprovado pelo Conselho de Segurança.

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