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Tribunal liberta ativistas no Kwanza Sul com termo de identidade e residência


Palácio da Justiça (Foto de Arquivo)
Palácio da Justiça (Foto de Arquivo)

Os dois ativistas detidos na província angolana do Kwanza Sul por participar na sexta-feira, 12, numa vigília em solidariedade à família de Rodrigues Eduardo, antigo inspetor das Finanças, assassinado em Luanda, foram libertados no início da noite desta terça-feira, 16.

O tribunal impos a medida de coação de termo de identidade e residência a Jigas de Nascimento e Katumbila Wassala.

A libertação aconteceu pouco depois de, na nossa emisão de rádio de hoje, termos divulgado que o advogado dos ativistas, Lísio Feijó, aguardava a decisão do tribunal.

Nascimento e Wassala foram detidos pela policia à 18 horas do dia 12 e levados para o Comando Municipal da Polícia Nacional do Waku-Kungo.

A morte do inspector do Governo provincial do Kwanza-Sul ocorreu numa altura em que a Procuradoria-Geral da República (PGR) tinha confirmado a abertura de um processo de inquérito relacionado com o aluguer de duas viaturas para os vice-governadores daquela província, avaliado em 191 mil kwanzas por dia, por um período de um ano, ou seja mais de 300 dólares por dia.

Entretanto, a Procuradoria da República do Kwanza Sul disse não haver qualquer ligação entre o assassinato em Luanda do inspector das Finanças e a investigação.

A VOA contatou o governador da província do Kwanza Sul, Job Capapinha, que sem gravar entrevista disse desconhecer qualquer detenção envolvendo o seu nome.

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