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Tribunal Constitucional criticado no processo de legalização do partido de Abel Chivukuvuku


 Abel Chivukuvuku acusa TC de má-fé
Abel Chivukuvuku acusa TC de má-fé

A decisão do Tribunal Constitucional (TC) de pedir aos promotores do partido de Abel Chivukuvuku, PRA-Já Servir Angola, que melhore certos aspectos do processo, está a ser alvo de ásperas críticas de militantes e analistas que acusam o tribunal de o querer impedir de voltar à cena política.

O TC notificou a Comissão Instaladora do PRA-Já Servir Angola que das 23 mil assinaturas apresentadas para a legalização do partido, 19 mil eram irregulares.

O coordenador da comissão Abel Chivukuvuku escreveu ao juiz-presidente do TC a pedir a devolução dos processos alegadamente falsos.

Chivukuvuku considera haver por parte do tribunal uma atitude deliberada e de má-fé de anular qualquer tentativa do seu regresso à arena política nacional.

Xavier Jaime, mandatário da Comissão Instaladora do PRA JA-Servir Angola, recordou que anteriormente o tribunal tinha rejeitado a primeira sigla do partido por considerar que já tinha havido um partido com esse nome.

Esse partido contudo nunca passou do registo nunca tendo participado na política angolana.

"O TC com esta sua peça demonstra que é apenas testa de ferro dos que pretendem o assassinato político de Abel Chivukuvuku”, disse Jaime.

Anteriormente o tribunal tinha levado “20 dias para virem com a história de um PRJA que nunca existiu e suspeitávamos que haveria outras artimanhas o que está a acontecer”, acrescentou Xavier Jaimes para quem “o TC de facto está a mentir".

O cientista politco Agostinho Sikatu pensa que Chivukuvuku
tem razões para alegar perseguição.

"Acho que há sim manobras criadas para desgastar politicamente Chivukuvuku e seus colaboradores para tentarem a todo custo afastar Abel Chivukuvuku de entrar novamente para o cenário politico angolano”, disse, descrevendo Chivukuvuku como “um monstro na cena política angolana”.

Na mesma linha de pensamento está o jornalista Ilídio Manuel para quem Chivukuvuku “tem razões de sobra para suspeitar” que haja um plano para a sua marginalização.

“Tudo indica Chivukuvuku continua a tirar sono a determinados sectores do partido governante", acrescentou.

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