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Trabalhadores paralisam Correios de Cabo Verde


Sem correios por dois dias
Sem correios por dois dias

Prostestam redução do subsídio de Natal em 40 por cento

Os trabalhadores dos Correios de Cabo Verde iniciaram nesta quinta-feira, 20, uma greve de dois dias, em protesto contra a redução do subsídio de Natal para 60 por cento, bem como o que consideram “outras injustiças laborais” contra muitos funcionários que já levam alguns anos de casa.

Trabalhadores paralisam Correios de Cabo Verde
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A administração da empresa considera que a greve não se justifica porque a redução só aconteceu devido à actual situação financeira e que esperava uma melhor compreensão dos trabalhadores.

Na Praia, a luta dos funcionários em greve tem o apoio do Sindicato de Transportes, Telecomunicações, Hotelaria e Turismo (SITHOUR), que considera justas as reivindicações e promete total apoio na luta em causa.

O presidente do sindicato Calos Lopes afirma que a decisão da empresa “é inaceitável”, porquanto em seu entender, “não se deve mexer nos direitos adquiridos ao longo de vários anos.

Os grevistas queixam-se ainda de outras injustiças para com alguns trabalhadores que levam anos de serviço e lutam por melhor enquadramento, quando a administração contra novos funcionários dando-lhes condições privilegiadas.

Em reacção à greve, o administrador executivo dos Correios de Cabo Verde, Cipriano Carvalho considera que a greve “não se justifica”.

Para Carvalho, a redução do subsídio deve-se à actual situação financeira dos Correios, que, como se sabe, está obrigado a reinventar outros tipos de serviço já que a parte postal apenas representa 38 por cento do volume de negócios actualmente, devido às novas ferramentas tecnológicas utilizadas para envio de mensagens.

No que se refere ao recrutamento e enquadramento de novos profissionais, o administrador executivo dos Correios explica que se trata de um “processo normal, porquanto a empresa na sua politica e necessidade de modernização, necessita de gente capacitada para tal”.

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