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Trabalhadores da TCUL ameaçam suspender serviços à TAAG e ENANA


Greve iniciada hoje tem adesão de 80 por cento.

Os trabalhadores da empresa de Transporte Coletivos e Urbanos de Luanda (TCUL) iniciaram nesta terça-feira, 21, uma greve parcial que apenas garante o funcionamento de 20 por cento da frota operacional na capital.

Em causa está o pagamento de quatro meses de atraso salarial aos cerca de 2.000 trabalhadores, com vencimentos entre 35 mil e 70 mil kwanzas.

A direcção da empresa ainda não se pronunciou sobre a paralisação que, de acordo o sindicato, é de 80 por cento.

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Os trabalhadores justificam a greve com a falta de pagamento e as consequências que tal facto provoca na sua sobrevivência e das respectivas famílias.

O pior é que não é a primeira vez que tal acontece, tendo a última durado nove meses, ainda que de forma intermitente.

O secretário-geral adjunto da comissão sindical dos trabalhadores daTCUL confirmou o início da greve e afirmou que apenas funciona 20 por cento dos serviços.

Domingos Epalanga disse que o patronato tem até sexta-feira para aceitar as suas exigências e, assim, evitar, que paralisem “os serviços na TAAG e na ENANA”(Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea).

Epalanga lembra que estão em causa “várias reivindicações, tal como o pagamento imediato dos salários em atraso, a salvaguarda dos próximos salários, que deverão ser pagos com regularidade e pontualidade, o pagamento de impostos descontados aos trabalhadores, nomeadamente o Imposto do Rendimento de Trabalho (IRT), segurança social e a quota sindical”, entre outros.

A VOA tentou contactar o presidente do Conselho da Administração da TCUL José António Freitas Neto, mas sem sucesso.

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