O Instituto Tony Blair, cujo patrono é o antigo primeiro-ministro britânico, quer cooperar com Angola em matéria de globalização e implementação de uma visão de desenvolvimento económico e social que respeite as próprias idiossincrasias e contextos.
Tony Blair manifestou essa disponibilidade num encontro com o Presidente angolano João Lourenço nesta segunda-feira, 2, em Luanda, onde esteve por algumas horas.
À saída do Palácio Presidencial, o antigo primeiro-ministro britânico classificou de “impressionante” o facto de Lourenço "estar a tomar decisões necessárias para gerar mudanças".
Em declarações à imprensa, à saída de uma audiência que lhe foi concedida pelo Chefe de Estado, Tony Blair, que veio a Luanda em nome do Instituto para a Mudança Global, uma instituição sem fins lucrativos de que é patrono e director, destacou o facto de Angola ser hoje um actor "bastante importante no contexto africano".
"Tivemos este primeiro encontro com o Presidente da República, para falar dos passos importantes que estão a ser empreendidos em prol do crescimento económico", acrescentou Blair, que quis "ouvir por si mesmo" sobre o que está a acontecer, em Angola, do ponto de vista de desenvolvimento.
Tony Blair disse ainda que "o Presidente é bastante ambicioso e, com isso, a comunidade internacional cria também bastante interesse em Angola".
Em relação à Comeira Reino Unido/África, que se realiza a 20 de Janeiro, o antigo primeiro-ministro inglês disse que constitui uma oportunidade para as duas partes discutirem aspectos que tenham a ver com o comércio e investimento".
O Instituto Tony Blair para Mudança Global tem projectos em 14 países africanos, onde ajuda os governos a implementar as próprias visões para o desenvolvimento.
Um dos países é Moçambique.